terça-feira, 14 de outubro de 2008

Capoeira Angola


Mestre Pastinha – O mago da Capoeira

Vicente Ferreira Pastinha, nascido no dia 05 de Abril de 1889, em Salvador (BA), aprendeu capoeira com um negro chamado Benedito.
Era contagiante seu entusiasmo pela capoeira, o brilho nos olhos como se estivesse falando se sua própria vida!
A capoeira exerceu na personalidade se Pastinha um fascínio que o transformou num predestinado para o ensino desta arte. Era contagiante como Pastinha mantinha o ensino da capoeira. Por este motivo, é considerado na Bahia, no Brasil e no mundo como o legítimo representante da capoeira angola, cujo folclore seu estará sempre ligado.
Uma das maiores figuras da Bahia, um dos poucos a cruzar o Atlântico e chegar até o continente Africano, convidado pelo ministro das relações exteriores do Brasil para integrar a delegação Brasileira para o Primeiro Festival de Artes Negras de Dakar, realizado na África em 1966.
Em 13 de Novembro de 1981, Sexta-Feira, a capoeira da Bahia e os capoeiristas em todo o Brasil entristeceram com a perda do maior Mestre que a capoeira já conheceu.


O Jogo da Angola

Ao pé do Berimbau, estão dois capoeiristas, acocorados de cabeça baixa. Parecem perdidos em seus próprios pensamentos, é uma forma de concentração interior, lentamente levantam a cabeça e observam o cantor, enquanto este continua a ladainha. O coro sempre respondendo na medida em que o nível de energia e magnetismo da roda vai crescendo.
O canto e o ritmo lento e hipnótico do toque da Angola vão tomando conta dos jogadores acocorados. Suas mentes devem estar livres de idéias ou pensamentos.
O cantor continua puxando a Ladainha e lhes dá o comando para início do jogo através da Chula e da senha “Iê dá volta ai mundo” e então, inicia o Corrido.

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